História da Bíblia Sagrada e a polêmica dos livros perdidos

A história da Bíblia Sagrada é mesmo muito grande, cheia de curiosidades, polêmicas e coisas interessantes.

Este estudo vai te trazer informações básicas, porém muito importantes, sobre a história da Bíblia Sagrada e de seus livros perdidos, além de outras curiosidades sobre seu conteúdo que você poderá usar em informativos e em suas ministrações também.

Este estudo sobre a história da Bíblia é um ponta pé inicial para você adquirir alguns conhecimentos e fazer mais pesquisas posteriormente para aprender mais.

Na Bíblia conhecemos a história de toda criação humana, de como o homem caiu em pecado contra seu Criador e também como Deus relaciona-se com o ser humano desde então.

A Bíblia é o livro mais vendido e mais lido de todos os tempos, e também é fonte de inspiração para milhares de outros livros no mundo inteiro, em vários idiomas e isto a centenas de anos.

A Bíblia possui mais de seis bilhões de cópias em todo o mundo, uma quantidade sete vezes maior que o número de cópias do 2º colocado da lista dos livros mais vendidos, O Livro Vermelho, segundo o Wikipedia.

Os apóstolos Pedro e Paulo afirmam que as Escrituras Sagradas são fruto de inspiração do Espírito Santo, ou seja, inspiração de Deus, e que elas nunca foram produzidas da vontade particular de homem algum.

Porque a profecia não veio no tempo antigo por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram à medida que eram movidos pelo Espírito Santo. (2 Pedro 1:21 KJF)

“Toda Escritura é dada pela inspiração de Deus, e é proveitosa para doutrina, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Timóteo 3:16 KJF)

Nosso Senhor Jesus Cristo também confirma que as Escrituras da Bíblia Sagrada são de inspiração divina.

Jesus, respondendo, disse-lhes: Vós errais, não conhecendo as escrituras, nem o poder de Deus. (Mateus 22:29 KJF)

A Bíblia Sagrada é uma fonte de vida para os que creem em Jesus Cristo, mas uma verdadeira fonte de polêmicas e controvérsias para os incrédulos.

Felizes são os que a estudam tendo a intenção de trazer Cristo para dentro de seu coração e amá-lo! (Jo 14:23)

Os que não creem no Filho de Deus, porém, tentam difamá-la, destruí-la, e certos religiosos tentam até modificá-la; ela é uma verdadeira pedra de tropeço para os tais.

Como [Paulo] em todas as suas cartas, fala sobre estas coisas, nas quais há algumas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, e como o fazem também as outras Escrituras, para sua própria perdição. (2 Pedro 3:16 KJF) – [colchetes do autor]

Estude a Bíblia com a intenção de amar a Deus e conhecê-lo, convertendo-se a Ele, e encontrará tudo que precisa nesta vida: Jesus Cristo, o Senhor! (Mt 13:45-46)

Como bebês recém-nascidos, desejai o leite sincero da palavra, a fim de que assim possais crescer, se é que já provastes que o Senhor é benévolo.
Chegando-vos para ele, como para uma pedra viva, reprovada, de fato, pelos homens, mas eleita por Deus, e preciosa.

Vós também, como pedras vivas, sois edificados uma casa espiritual, um sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo.
Porquanto também a Escritura contém: Eis que ponho em Sião a principal pedra angular, eleita e preciosa; e aquele que nela crer não será confundido.

E assim para vós, os que credes, ele é precioso, mas para os desobedientes, a pedra que os construtores reprovaram, essa mesma foi feita a principal da esquina.
E uma pedra de tropeço e rocha de ofensa, também para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados. (1 Pedro 2: 2-8 KJF)

Quando a Bíblia foi escrita?

pergaminho, manuscrito, tinta, pena, escrita

De acordo com a tradição aceita pela maioria dos cristãos, baseada em várias informações das datas de seus livros, a Bíblia foi escrita por cerca de 40 autores, entre 1 500 a.C. e 450 a.C. (livros do Antigo Testamento), e entre 45 d.C. e 90 d.C. (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos.

Sim, isso mesmo! A Bíblia completa que você tem hoje em mãos levou um período de 1600 anos para ser escrita!

Isto quer dizer que tem muita história da Bíblia pra explorar ainda, não é verdade?!

História da Bíblia – a formação cânon bíblico do Antigo Testamento

Antigamente a Bíblia não era um conjunto de livros como vemos hoje, o cânon bíblico, isto é, a junção dos livros da Bíblia aceitos como inspirados por Deus, começou a ser elaborado por volta dos anos 400 a 100 a. C., (livros do Antigo Testamento), principalmente para formar a Septuaginta, a Bíblia grega que foi traduzida diretamente do hebraico para compor a biblioteca de Alexandria (séculos III e IV a. C.).

Ainda por volta do ano 100 d. C. aconteceu o concílio de Jâmnia, onde rabinos judeus reuniram-se e, sob alguns critérios, confirmaram quais deveriam ser os livros que formariam o cânon bíblico do Antigo Testamento.

História da Bíblia – a formação do cânon bíblico do Novo Testamento

Quanto ao cânon bíblico do Novo Testamento, isto é, a junção dos livros e cartas aceitas como inspiradas por Deus, apesar das comunidades cristãs já no século I trabalharem com alguns livros em conjunto, só em 393 d. C. os livros do Novo Testamento foram aceitos oficialmente como um cânon bíblico, no concílio de Hipona.

A inspiração divina de alguns livros e/ou cartas foi sendo discutida ao longo da história por diferentes denominações de igrejas, como as cartas de Tiago, Judas, 2 Pedro, Apocalipse, etc.

Informações completas sobre o desenvolvimento do cânone do Novo Testamento neste artigo aqui no Wikipedia.

Quantos livros, capítulos e versículos tem a Bíblia Sagrada?

A Bíblia não era dividida em capítulos até cerca do ano 1227, quando o cardeal Sthepen Langton os criou, e não apresentava versículos até ser assim dividida em 1551 por Robert Stephanus.

A Bíblia, na versão portuguesa de João Ferreira de Almeida, possui 66 livros, 1189 capítulos, 31173 versículos, 773692 palavras e 3.566.480 letras. em tudo isso, há menos de 0,5% de falhas.

Informações sobre o Antigo Testamento na história da Bíblia.

A história da Bíblia ao longo dos anos nos mostra que a quantidade de livros do Antigo Testamento ainda é uma questão polêmica nos dias de hoje, pois ela varia de religião para religião ou de denominações de igrejas diferentes.

Não só a Bíblia dos cristãos protestantes, mas também o Tanakh judaico possuem apenas 39 livros.

Mas a Bíblia da Igreja Católica possui 46, e a da Igreja Ortodoxa geralmente possui 51.

Os sete livros adicionais no Antigo Testamento existentes na Bíblia católica, são conhecidos como deuterocanônicos para os católicos e apócrifos (não inspirados por Deus) para os protestantes.

O mesmo se aplica aos livros da Bíblia ortodoxa, que pode vir a ter mais livros.

Abaixo você confere os 7 livros adicionais apócrifos da Bíblia católica, que foram aceitos como autênticos primeiramente no ano de 382 d.C., no concílio de Roma.

  1. Tobias
  2. Judite
  3. Sabedoria
  4. Eclesiástico
  5. Baruc
  6. 1º Macabeus
  7. 2º Macabeus

Muitos estudiosos afirmam que estes livros foram escritos no período interbíblico, ou seja, durante os 400 anos de “silêncio profético” que  aconteceram antes da vinda de Cristo em carne aqui na Terra, depois dos judeus retornarem do exílio babilônico, em cerca de 543 a. C.

Segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado nessa época, pois a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa, por isso é chamada de “silêncio profético”.

Nota: existem outros livros que não foram incluídos na Bíblia dos protestantes; existe uma série de outros livros perdidos da Bíblia que você confere mais a frente neste estudo.

Informações sobre o Novo Testamento na história da Bíblia.

Foram mais de 5000 manuscritos utilizados para fazer traduções do Novo Testamento.

Manuscrito bíblico é o termo utilizado para referir-se a qualquer cópia feita à mão à partir de um outro manuscrito original da bíblia, como as cartas dos apóstolos, por exemplo.

o que é um manuscrito bíblico ou pergaminho

Você pode ver uma situação real disso no filme de Policarpo, um discípulo do apóstolo João que viveu por volta do ano 100 d.C.

Os apóstolos escreveram suas cartas para as igrejas e estas, por sua vez, as reescreveram para outras igrejas ou pessoas (ou escreviam cópias das cartas originais e as mantinham consigo, enquanto enviavam as originais dos apóstolos para outra igreja – leia Colossenses 4:16).

Isto nos indica que haviam dezenas ou até centenas de cópias das cartas dos apóstolos circulando em toda a região da Ásia menor, dentre outras regiões, já no tempo em que eles viviam.

Algumas cartas eram enviadas para diversas regiões, o que nos dá a entender que haviam várias cópias delas feitas pelos próprios apóstolos ou por algum escriba/copista de sua confiança (1 Pe 1:1).

Todas essas cópias (que cresceram até chegar ao número de cerca de 5000 no século 6, pelo menos) foram usadas posteriormente para compor o que em 1633 foi chamado de textus receptus, pelos irmãos Bonnaventura e Abraão Elzevir, que fizeram uma publicação do Novo Testamento baseado nesse conjunto de manuscritos.

Antes disso, em 1516, com a chegada da imprensa, o teólogo e padre católico Erasmo de Roterdão foi o primeiro a fazer uma compilação dos manuscritos bíblicos provenientes de Bizâncio e publicá-los.

Após este tempo uma série de outras publicações foram baseadas no textus receptus.

textus receptus erasmo
textus receptus erasmo

A tradução da Bíblia de João Ferreira de Almeida de 1681 é baseada no textus receptus, assim como a tradução de Lutero e a famosa tradução do rei James (King James), que é a mais lida do mundo desde 1611 no idioma inglês.

Com o passar do tempo e novas descobertas de manuscritos bíblicos, outras traduções foram surgindo, mas não baseavam-se mais no textus receptus, que possui o texto mais completo, confiável e concordante do Novo Testamento.

As traduções da Bíblia de nossa atualidade que continuam extremamente fiéis ao textus receptus são a King James Fiel – KJF (a que recomendo por padrão), que é a versão em português do rei James de 1611, e a Almeida Corrigida Fiel – ACF.

Traduções modernas da Bíblia como ARA, NVI e NTLH, por exemplo, são baseadas principalmente em manuscritos como o códice Vaticanus e o códice Sinaítico, alvos de algumas controvérsias e diversas faltas se comparados ao textus receptus.

Eu escrevi um e-book contendo várias dessas diferenças, baixe-o no final deste estudo.

Eu, particularmente, faço uso de algumas traduções da Bíblia durante os estudos, mas prefiro confiar e utilizar com mais frequência as traduções mais fiéis ao textus receptus pelos seguintes motivos abaixo:

Em 1453 d. C., alguns eruditos fugiram do Oriente para o Ocidente devido a invasão de militares islâmicos.

Eles trouxeram consigo mais de 5000 cópias de manuscritos contendo partes ou todo o Novo Testamento, todos de origem bizantina, ou seja, provenientes do império bizantino (Roma oriental), onde Antioquia da Síria era localizada.

  • Antioquia da Síria era a segunda sede do cristianismo depois de Jerusalém, e foi onde o apóstolo Paulo, juntamente de Barnabé (além de Silas), recebeu seu chamado missionário (At 13:1-2).
  • Foi também nesta cidade que Paulo pregou seu primeiro sermão, e onde os discípulos de Cristo foram chamados pela primeira vez de cristãos (At 11:26).
  • Mais tarde a Antioquia veio a ser chamada de Bizâncio, o que originou o nome dos manuscritos bíblicos bizantinos, os mesmos usados para criar o famoso textus receptus (impressões em grego do Novo Testamento).

Logo, podemos afirmar que as traduções da Bíblia King James Fiel e Almeida Corrigida Fiel, por exemplo, são as mais fiéis ao que os apóstolos de Cristo escreveram, pois são provenientes diretamente da região onde o cristianismo teve sua segunda sede, a cidade onde o apóstolo Paulo e outros discípulos, não pouco importantes, congregavam.

Então é de se imaginar que nesta mesma região da Síria haviam manuscritos bíblicos fiéis, fato comprovado na concordância de pelo menos 99% do conteúdo contido em 5000 manuscritos datados dos anos 800 – 1450 aproximadamente (os mais antigos desgastaram-se por causa de seu intenso uso pelas igrejas e comunidades cristãs, ou seja, os manuscritos bizantinos são cópias provenientes de outras cópias dos manuscritos originais que circulavam em Antioquia da Síria além de cidades circunvizinhas).

Alguns trechos que se diferem entre uns manuscritos e outros não geram grandes diferenças no texto bíblico, a não ser aquelas que os próprios homens/religiosos “polemizam“.

A palavra Bíblia vem do grego biblion (livro). Já a palavra manuscrito vem do latim manu (mão) e scriptum (escrito).

O estudo de manuscritos bíblicos é de grande importância para se compreender a história da Bíblia por completo, e de suas traduções.

manuscrito antigo
manuscrito antigo – imagem ilustrativa

Todo cristão deveria ao menos ter informações básicas sobre os manuscritos originais da Bíblia, pois como poderíamos estudar e acreditar num livro que nem sabemos de onde veio e nem tão pouco o que ele passou ao longo da história, ou quem traduziu para nosso idioma?

A primeira pessoa a traduzir a Bíblia Sagrada para o português foi João Ferreira de Almeida, um ministro pregador da Igreja Reformada, nas Indias Orientais Holandesas.

A tradução do Novo Testamento de João Ferreira de Almeida foi publicada pela primeira vez em 1681, em Amsterdam.

Ele faleceu antes de concluir a tradução dos livros do Antigo Testamento, chegou até os versículos finais do livro de Ezequiel.

Trechos da Bíblia que fazem referências a livros apócrifos (ou deuterocanônicos).

Antes de começar a falar deste tópico sobre os livros apócrifos, é importante você saber que a Bíblia que temos atualmente é a fonte completa de estudo teológico, isto é, a respeito de Deus, pois toda ela concorda com as sãs palavras de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e Sua vida.

Portanto, muito cuidado para não ficar perdido em questões polêmicas sem sentido ou proveito, evita as questões tolas e sem instrução, sabendo que produzem contendas; Porém crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. (2 Tm 2:23; 2 Pe 3:18)

Visões do profeta Daniel que são cumpridas, mas seu cumprimento não é relatado na Bíblia Sagrada.

O profeta Daniel fala sobre a existência do rei Antíoco Epifânio, e diz até como ele chegaria a ser rei, pois ele não era herdeiro de nenhum trono, por isso Daniel em sua visão o vê como um pequeno chifre que surgiu depois de 3 outros (Dn 7:7-8, 19-21).

Mas os livros canônicos da Bíblia não falam dele em lugar nenhum, todavia o livro dos macabeus (que existe na Bíblia Católica) dá detalhes sobre como foi o seu governo logo no início de seus capítulos.

Por isso, muitos estudiosos da bíblia consideram estes livros apócrifos como fonte de consulta história, mas não teológica.

Podemos dizer que seus autores relataram acontecimentos que de fato são reais, mas como não receberam inspiração divina, ao falar de Deus muitas vezes diziam coisas erradas, pois não tinham o Espírito Santo os inspirando e ensinando, ou mesmo um anjo do Senhor lhes revelando as coisas de Deus, como aconteceu com o profeta Daniel.

O profeta Daniel também relata como viriam a existir 4 grandes reinos no mundo, assim como seriam seus reinados (Média, Pérsia, Grécia e Roma – Daniel 7:1-7,17),

Também tem uma visão do reino da Grécia, liderado por Alexandre o Grande (20/21 de julho de 356 a.C. — 10 de junho de 323 a.C.).

Daniel registra em sua visão que Alexandre morreria ainda no auge de seu poder, e que seus reinos conquistados seriam divididos (Dn 8: 8), informações que não são registradas com detalhes na Bíblia, mas são confirmadas na história, que podemos conferir em livros e pesquisas na internet.

Os 4 chifres que aparecem na visão de Daniel 8: 8 provavelmente fazem referência aos generais de Alexandre, o Grande, que ficaram com o seu reino; ou no mínimo tratavam-se das 4 guerras que aconteceram entre eles, chamadas de guerras dos diádocos. Isto está melhor explicado quando Gabriel explica a visão ao profeta em Daniel 8: 19-26.

Daniel registra visões em que o reino da Grécia, sob o comando de Alexandre, o Grande, tem vitória sobre a Pérsia (Dn 8:1-8), fato que aconteceu em 334 – 331 a. C. justamente na época do período interbíblico, isto é, na transição do Antigo para o Novo Testamento bíblico, também chamado de período do silêncio profético, pois nenhum profeta de Israel fala ao povo por um espaço de cerca de 400 anos.

Outros livros da Bíblia que contem citações de livros apócrifos

O discípulo Judas, irmão de Tiago e do Senhor Jesus Cristo, faz pelo menos duas referências a livros apócrifos em sua carta no Novo Testamento.

A carta tem apenas 1 capítulo. No versículo 9 ele fala sobre a briga que Satanás teve contra Miguel, em disputa pelo corpo de Moisés após sua morte.

Este acontecimento não é registrado em nenhum momento no Antigo Testamento, mas era tradicionalmente aceito entre os judeus contemporâneos a Cristo e aos apóstolos.

O relato deste acontecimento também é atribuído a uma parte perdida de um antigo livro chamado a Assunção de Moisés (ou Testamento de Moisés), que relata um certo diálogo entre Moisés e Josué antes de sua morte (Dt 34).

pedaço de manuscrito, página, livro perdido da bíblia (ilustração

Judas também fala de uma profecia de Enoque no versículo 14, que está registrada no livro apócrifo de Enoque, no primeiro capítulo.

Em 2 Timóteo 3:8 o apóstolo Paulo fala de dois homens chamados Janes e Jambres, que resistiram ou disputaram contra Moisés; mas em nenhum dos 5 primeiros livros da Bíblia (Pentateuco) estes homens aparecem.

Isto nos leva a entender que os apóstolos em sua época tinham outros livros históricos que eram fontes de relatos confiáveis.

Alguns estudiosos da Bíblia sugerem que estes homens eram os magos que Faraó mandou chamar para fazer encantamentos contra Moisés (Êx 7:11).

Lista dos livros “perdidos” da Bíblia Sagrada.

Livros perdidos no Antigo Testamento.

  1. Livro das Guerras (Números 21:14);
  2. Livro de Jasar (Josué 10:13; 2 Samuel 1:18);
  3. Livro dos Estatutos (1 Samuel 10:25; ver também Deuteronômio 17:14; 1 Samuel 8:10-17);
  4. Livro dos Atos de Salomão (1 Reis 11:41);
  5. Livro de Natã (1 Crônicas 29:29; 2 Crônicas 9:29);
  6. Livro de Gade (1 Crônicas 29:29);
  7. Profecias de Aías (2 Crônicas 9:29);
  8. Visões de Ido (2 Crônicas 9:29; 13:22);
  9. Livro de Semaías (2 Crônicas 12:15);
  10. Livro de Jeú (2 Crônicas 20:34);
  11. Atos de Uzias, Escrito por Isaías (2 Crônicas 26:22);
  12. Livros dos Videntes (2 Crônicas 33:19);
  13. Profecias de Enoque (Judas 14).

Escritos perdidos do Novo Testamento (ou seja, somente mencionados, mas infelizmente totalmente perdidos).

  1. Uma carta anterior de Paulo aos coríntios (1 Coríntios 5:9);
  2. Primeira carta de Paulo aos efésios perdida (Efésios 3:3);
  3. Carta de Paulo a Laodicéia (Colossenses 4:16).

Os livros da Bíblia Apócrifos (Escritos do Velho Testamento).

Nota: Alguns destes livros foram tirados de fontes da internet, portanto, a existência dos mesmos é questionável, visto também que não há referências bíblicas para os tais.
Se quiser pode enviar seus conhecimentos sobre estes livros nos comentários deste estudo no final dessa página.

  • Tobit
  • Judite
  • Adição do livro de Ester
  • Sabedoria de Salomão
  • Eclesiásticos, ou a Sabedoria de Jesus
  • Baruque
  • A carta de Jeremias
  • Oração de Azarias
  • Canção dos três Judeus *(Estes são os livros perdidos de Daniel.)
  • Susana
  • Sino e o Dragão
  • 1 Macabeus
  • 2 Macabeus
  • 3 Macabeus
  • 4 Macabeus
  • 1 Esdras
  • 2 Esdras
  • Oração de Manassés
  • Salmo 151

Escritos do Novo Testamento que foram eliminados, mas mencionados.

Livro de Maria

(Os seguintes textos perdidos são mencionados em História Eclesiástica, de 337 d.C., pelo bispo Eusébio de Cesaréia, o qual os suprimiu por considerá-los “heresias”).

  • Atos de Paulo
  • Atos de André
  • Atos de João
  • O Protevangelho
  • Infância I
  • Infância II
  • Cristo e Abgarus
  • Nicodemos
  • O Credo dos Apóstolos
  • Laodicenses
  • Paulo e Sêneca
  • Paulo e Theca
  • Revelação de Pedro
  • Epístola de Barnabas
  • O Evangelho Perdido de Acordo com Pedro
  • Evangelho de Thomas
  • Evangelho de Matias
  • Clemente I
  • Clemente II
  • Efésios (II)
  • Magnésios
  • Tralians
  • Romanos (II)
  • Filadelfians
  • Smaraneas
  • Policarp
  • Filipenses (II)

(Algumas destas podem ser referência nos escritos por Marcion, 150 d.C., e Muratoria, 170 d.C.)

  • Sheppard de Hermas
  • Hermas I (Visões)
  • Hermas II (Mandamentos)
  • Hermas III
  • Cartas de Herodes e Pilatos (Ref. Para o julgamento de Cristo)

Os seguintes são uma lista de Escritos Apócrifos que não mais existem; no entanto, eles são mencionados e referidos em outros, mais recentes, no século 4 d.C.

  • O Evangelho de André
  • Outros livros abaixo de André
  • Evangelho de Afiles
  • O Evangelho de Acordo com os Doze Apóstolos
  • O Evangelho de Barnabé
  • Os Escritos de Bartolomeu, o Apóstolo
  • O Evangelho de Bartolomeu
  • O Evangelho de Basilides
  • O Evangelho de Cernithus
  • A Revelação de Cernithus
  • Uma Epístola de Jesus Cristo para Pedro e Paulo
  • Vários outros livros abaixo do nome de Cristo
  • Uma Epístola de Cristo (produzido por Manichees)
  • Um Hino, ensinado por Cristo para seus Discípulos
  • O Evangelho de Acordo com os Egípcios

Observações finais sobre a história da Bíblia e os livros perdidos.

Caro leitor e irmão em Cristo, embora estes livros nos despertem a curiosidade e alguns deles tenham sido até mesmo citados na Bíblia, precisamos tomar muito cuidado com tais conhecimentos que estes nos transmitem.

Sei que muitos leitores e pesquisadores da bíblia poderão ficar curiosos em busca de mais informações e navegarão na internet em busca delas, mas quero deixar aqui meu sincero apelo para que não fiquemos nos envolvendo em questões loucas e sem instrução, ou teorias que não são construtivas.

Muitos livros foram excluídos do cânon bíblico por causa das controvérsias ou contradições que tinham em si; outros perderam-se e não existem, deve ter algum motivo para isto ter acontecido.

Infelizmente eu tenho visto que nos dias de hoje são pessoas demais envolvendo-se em questões polêmicas e loucas, o excesso de conhecimento mal usado para alguns tem causado a verdadeira ruína de sua fé.

Todos os 66 livros que temos na Bíblia atualmente, como eu já disse antes neste estudo, estão concordantes com os ensinos e a vida de nosso Senhor Jesus Cristo, por isso eles são as fontes mais confiáveis de conteúdo que temos.

Acreditamos que o Espírito Santo guiou a Palavra de Deus de que precisamos até nossos dias, e focamos no necessário para gerar em nós uma fé salvadora no Filho de Deus.

Portanto, ao fazer pesquisas ou ler qualquer um destes livros que são encontrados pela internet, não faça nada fora da direção do Espírito Santo.

Eu mesmo, no momento que escrevo estes parágrafos finais (14/02/2018) tenho diversos destes livros, e tenho curiosidade de lê-los e já até iniciei a leitura de alguns, mas não prossegui, devido a prioridades de estudo que tenho colocado como metas.

Que a graça do Senhor Jesus esteja contigo.

“Continua a lembrar essas orientações a todos, advertindo-os solenemente na presença de Deus, para que não se envolvam em discussões acerca de teorias vazias;

isso não produz nada de bom, e serve tão somente para perverter os ouvintes.

Procura, isto sim, apresentar-te aprovado diante de Deus, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a Palavra da verdade.” (2 Timóteo 2:14-15 KJA)

Quer continuar aprendendo mais sobre a história da Bíblia e seus manuscritos?

Baixe o e-book As verdades por trás das traduções da Bíblia que escrevi, e saiba de mais detalhes e diferenças entre as traduções das Bíblias que temos atualmente.

e-book pdf: as verdades por trás das traduções da bíblia sagrada que você precisa saber - Gabriel Filgueiras

Algumas fontes de consulta utilizadas neste estudo sobre a história da Bíblia:

Viu alguma informação errada neste estudo e gostaria de sugerir uma correção? Fale comigo nos comentários ou envie e-mail para [email protected], ficarei muito grato 🙂

Se você conhece outras informações interessantes sobre a história da Bíblia Sagrada semelhantes a estas relatadas neste estudo, compartilhe com outros leitores nos comentários.

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Autor: Gabriel Filgueiras

Um caco de barro que com trabalho duro está sendo moldado pelo Criador.

31 comentários em “História da Bíblia Sagrada e a polêmica dos livros perdidos”

  1. parabens por mais um excelente artigo biblico, estamos nos finais dos tempos foi lançada no brasil uma susposta biblia espirita vejam o canal do youtube UMA BIBLIA POR DIA , descriçao dessa susposta traduçao, isso e uma heresia e blasfemia contra o pai eterno, no video tem a editora dessa susposta traduçao, oremos pela libertaçao e converçao do BRASIL em nome de JESUS, prezado irmao gabriel poderia fazer artigos refutando essa pratica condenada na BIBLIA SAGRADA, fique na paz de jesus.

  2. Boa tarde.
    Meu querido irmão em Cristo Jesus, gostaria de lhe parabenizar pelo artigo, estou a poucos dias de fazer o Concílio Pastoral e estava pesquisando sobre o assunto dos livros perdidos da Bíblia, e graças ao bom Deus, encontrei esse seu artigo que me ajudou bastante. Muito obrigado e que Deus continue te usando em sua Obra. que Deus te abençoe muito!!!

  3. obrigado pelo artigo e exclarecimentos sobre a biblia e os conselhos edificantes,quero indicar o site da sociedade biblica de portugal com varias traduçoes online para pesquisas e estudos,WWW.BIBLIA.PT ,fiquem na paz de jesus nosso salvador.

  4. Olá Gabriel, há alguns dias comecei um estudo sobre o Apocalipse e o espírito santo tem me direcionado a querer saber mais a fundo sobre a bíblia, se possível me envie esses livros que você tem, sei que muitas coisa foram retiradas da bíblia pelo fato das pessoas “não aguentarem” a história em si, mas acredito que tudo com a direção do Espírito Santo se faz proveitoso e nos faz abrir os olhos.
    Meu contato: [email protected]

    1. Oi Bruna. Eu tenho alguns armazenados no meu Onedrive aqui, porém eu não posso te confirmar se essa fonte da internet de onde eu os baixei é confiável, então você terá que confirmar o que ler neles através de pesquisas.
      O Manual da Peshitta, da editora BVBooks também tem alguns livros apócrifos. O Eduardo Proença também lançou duas coleções dos apócrifos, veja uma delas aqui.
      Além disso, a Bíblia de Jerusalém, um ótimo material de estudo e pesquisa, também traz alguns livros apócrifos e comentários acerca deles.

  5. Mas..e o que dizer do livro do Frank viola?
    Li o livro todo e o que descobri foi que todos os costumes que conhecemos hoje praticados nas chamadas “igrejas modernas” desde quando começou a reforma protestante são pagãs?. E nesse livro encontramos dados detalhados de como isso surgiu e data com precisão quem criou tais costumes, e também a organização cronológica das epístolas de Paulo iniciando do maior ao menor. Tudo pra servir apenas a um propósito: fraudar o sentido da origem dos ensinos que foram passados de acordo com as diferentes culturas da época e ect…

    De acordo com uma ilustração que fizeram de um certo educador que morreum e deixou várias correspondencias de ensino para pessoas que lhe escreviam pedindo orientacão para suas vida conjugal, visto que ele não deixava registro de quando suas cartas eram escritas, então seu filho as achou e organizou tudo de forma que achou conveniente. Depois alguém achou interessante e delas resolveu fazer um livro. Mais tarde outro pegou e com mais capricho ainda reformulou e demarcou trechos após trecho adicionando capítulos e epígrafe em toda estentão das cartas e assim o livro caiu nas mãos do público. E por fim, as cartas que no início era bem objetiva que servia para educar, tirar dúvidas e resolver os problemas de muitas famílias, hoje perdeu seu contexto, pois nessa “mistureba” ninguém sabia mais qual era a principal situação ou cultura vivida na época de quem pedia conselhos já que seu autor respondia cartas de pessoas em diferentes partes do mundo. Acabou que hoje esse livro virou apenas um livro de debates entre estudiosos e discussões teológicas.
    …Resumido

    VEJA A ORIGEM DAS Práticas INÚTEIS e/ou pagãs ADOTADAS pelo CRISTIANISMO!

    A maioria das atuais práticas da fé protestante não tem absolutamente nada a ver com o NT. Praticamente tudo que a cristandade faz hoje chegou até ela acidentalmente. Virtualmente, todas essas principais práticas entraram na Igreja durante os 50 anos do Imperador Constantino (d.C. 324) ou durante os 50 anos após o começo da Reforma (1517).

    Muita coisa que você faz hoje dentro de sua igreja, caro leitor, se pesquisar de verdade a origem, você nunca poderá voltar a dizer,“nos baseamos na Bíblia. Fazemos tudo conforme o NT”.

    Mas há uma tragédia maior aqui. Tomaram o NT e o torceram, fazendo o NT endossar o que é feito hoje. Esta mentalidade — que é universal — foi absorvida tanto pelo leigo como pelo clero. Esta mentalidade vem — e continua — destruindo a fé cristã. Herdamos uma situação tal que não temos absolutamente nenhuma ideia de como nossa fé deveria ser praticada.

    O que é que precisamos fazer? No que se refere à prática de nossa fé hoje, necessitamos começar tudo da estaca zero, deixando de lado tudo que praticamos hoje. Em segundo lugar, necessitamos aprender a história do século I e depois prosseguir em nossas próprias práticas.

    Neste artigo, apresento apenas um resumo do contexto histórico das principais práticas do cristianismo, mas no livro a análise é aprofundada e de suma importância para nosso entendimento e mudança de atitude.

    Recomendo não apenas a leitura deste livro, mas também falar sobre ele com outros cristãos que conhece para que também o leiam. E depois? Siga sua consciência. Faça isso, e verá o ressurgimento daquelas simples e primitivas práticas do século I.

    A experiência provê a dolorosa prova de que as tradições, uma vez engendradas, são primeiramente tidas como úteis, depois consideradas necessárias, até finalmente serem transformadas em ídolos. Todos têm que se curvar diante delas ou haverá punição.

    Todas estas práticas listadas abaixo são pós-bíblicas, pós-apostólicas, e influenciadas pela cultura pagã, ou seja, preceitos e rituais adquiridos de outras religiões e culturas que hoje estão infiltrados no cristianismo, e não tem nada ha ver com os ensinamentos de Jesus e os Apóstolos.

    O CULTO

    O cristão que frequenta a igreja moderna observa a mesma superficialidade litúrgica cada vez que vai à igreja. Não importa qual denominação protestante ele pertença — seja batista, metodista, reformada, presbiteriana, evangélica livre, igreja de Cristo, discípulos de Cristo, pentecostal, carismática, ou não denominacional — o serviço da igreja nas manhãs de domingo é virtualmente o mesmo em todas as igrejas protestantes. Mesmo entre as denominações chamadas “vanguardistas” (como Vineyard e Calvary Chapel) as variantes são mínimas.

    Todas as tradições protestantes partilham as mesmas características trágicas em sua liturgia: Elas são celebradas e dirigidas por um clérigo, o sermão é a parte central, os membros são passivos e não tem permissão para ministrar.

    Culto Dominical Matutino – Evoluiu da Missa de Gregório no século VI até as revisões feitas por Lutero, Calvino, Puritanos, a tradição da Igreja Livre, Metodistas, Evangelistas Fronteiriços e Pentecostais.

    Duas Velas Colocadas Sobre a “Mesa da Comunhão” e Queima de Incenso – Prática adotada do cerimonial da Corte Imperial Romana do século IV. A “Mesa da Comunhão” foi introduzida por Ulrich Zwinglio no século XVI.

    Congregação Levanta-se e Canta Quando o Clero Entra – Prática adotada do cerimonial da Corte Imperial Romana no século IV. Introduzida na liturgia protestante por João Calvino (1509-1564).

    Entrar na Igreja com uma Atitude Sombria e Reverente – Baseada na visão piedosa medieval. Prática introduzida no culto protestante por João Calvino e Martin Bucer (1491-1551).

    Condenação e Culpa por faltar no culto dominical – Prática adotada pelos Puritanos da Nova Inglaterra no século XVII.

    A Extensa “Oração Pastoral” Que Precede ao Sermão – Adotada pelos Puritanos do século XVII.

    A Meta de Toda Pregação é Ganhar Almas Individualmente – Prática adotada pelos Revivalistas Fronteiriços do século XVIII.

    Apelo ao Altar – Prática inventada pelos Metodistas do século XVII e popularizada por Charles Finney (1792-1872).

    Boletim da Igreja (liturgia escrita) – Criado em 1884 com a máquina duplicadora (stencil) por Albert Blake Dick.

    O Hino “Solo” de Salvação, Visitação Porta-a-Porta, e Propaganda/Campanha Evangelística – D.L. Moody (1837-1899).

    Cartão de Decisão – Inventado por Absalom B. Earle (1812-1895) e popularizado por D.L. Moody.

    Curvar a Cabeça com os Olhos Fechados e Elevar a Mão em Resposta à Mensagem de Salvação – Billy Graham no século XX.

    Slogan “Evangelizar o Mundo em Uma Geração” – Inventado por John Mott por volta de 1888.

    Solo ou Música Coral Tocada Durante a Oferta – Prática inventada pelos Pentecostais do século XX.

    Os pastores falam rotineiramente a suas congregações, “fazemos tudo conforme a Bíblia”, contudo, praticam esta férrea liturgia. Eles não agem corretamente. (Acredito que esta falta de veracidade deve-se mais à ignorância do que à má fé).

    Verifique sua Bíblia do começo ao fim, você não encontrará nada semelhante a isso. Os cristãos do século I nada sabiam sobre tais coisas. Na realidade, essa liturgia protestante tem tanto apoio
    bíblico quando à Missa católica! Nenhuma das duas tem qualquer ponto de contato com o N.T.

    As reuniões da Igreja Primitiva eram marcadas pelo funcionamento de cada membro, numa espontânea, livre, vibrante e aberta participação. Era um encontro fluido, não um ritual estático. E era imprevisível, bem diferente do culto da igreja moderna.

    O SERMÃO

    O sermão é a base da liturgia protestante. Por 500 anos, vem funcionando como um relógio. Cada domingo pela manhã, o pastor sobe ao púlpito e profere uma inspiradora pregação a uma audiência passiva que esquenta os bancos.

    Alguém que acompanha o que acabo de escrever responderá sem duvidar: “Há pessoas pregando ao longo de toda Bíblia. Portanto, o sermão é bíblico!”

    As Escrituras registram homens e mulheres pregando. Todavia, há uma grande diferença entre a pregação inspirada pelo Espírito, descrita na Bíblia, e o moderno sermão. Esta diferença quase sempre passa por alto porque fomos condicionados a não nos importarmos. Em vez de ajustarmos nossas práticas à Bíblia, lemos a Bíblia visando ajustá-la às nossas práticas. Então, equivocadamente, aceitamos o púlpito como algo bíblico.

    Jesus não pregava um sermão regular à mesma audiência. Sua prédica e ensino consistiam de muitos formatos. Ele passava suas mensagens a muitas e diferentes audiências. (Certamente Ele compartilhou a maior parte de seus ensinos com os discípulos. Todavia, as mensagens que Ele compartilhou com eles foram consistentemente espontâneas e informais).

    Seguindo o mesmo modelo, a pregação apostólica registrada em Atos dos Apóstolos possui as seguintes características: Foi esporádica; Foi proferida em ocasiões especiais para tratar de problemas específicos; Foi extemporânea e sem estrutura retórica; Foi na maioria dos casos um diálogo (incluía debates e interrupções por parte da audiência) em vez de um mero monólogo (apenas um sentido).

    Sermão Moderno – Prática copiada dos sofistas gregos, os quais eram mestres em oratória e retórica. João Crisóstomo (347-407) e Agostinho (354-430) popularizaram a homilia greco-romana (sermão) e a tornaram central na fé cristã.

    Sermão de Uma Hora, Sermão Anotado, e Sermão Dividido em Quatro Partes – Invenções dos Puritanos do século XVII.

    EDIFÍCIO DA IGREJA

    O antigo Judaísmo estava centrado em três elementos: O templo, o sacerdócio e o sacrifício. Quando Jesus veio, Ele cancelou os três elementos cumprindo-os em Si mesmo. Ele é o Templo que incorpora uma casa nova e viva feita de pedras vivas — “sem mãos [humanas]”. Ele é o Sacerdote que estabeleceu um novo sacerdócio. Ele é o Sacrifício perfeito e definitivo. No paganismo greco-romano estes 3 elementos também estavam presentes: Os pagãos tiveram seus templos, seus sacerdotes e seus sacrifícios.

    Foram apenas os cristãos que descartaram todos estes elementos. Poder-se-ia dizer que o cristianismo foi a primeira religião sem templos, caso pudéssemos dizer que o cristianismo é uma religião. Pois não é. É um relacionamento com o Messias. Na mente do cristão primitivo, era a pessoa que constituía o espaço sagrado, não a arquitetura. Os primeiros cristãos entendiam que eles mesmos – coletivamente – eram o templo de Deus e a casa de Deus.

    Tendemos a esquecer facilmente que os primeiros cristãos viraram o mundo de cabeça para baixo sem tais edifícios.

    Começou com Constantino por volta de 327 d.C. Os primeiros edifícios de igreja inspiraram-se nas basílicas romanas as quais tiveram como modelo os templos gregos.

    Espaço Sagrado – Os cristãos copiaram esta ideia dos pagãos nos séculos II e III. Os túmulos dos mártires eram tidos como “sagrados”. No século IV, foram erigidos edifícios de igreja sobre tais túmulos, isto originou os edifícios “sagrados”.

    Cadeira do Pastor – Deriva-se de cathedra, que era a cadeira ou trono do bispo. Esta cadeira substituiu o assento do juiz na basílica romana.

    Isenção de Impostos da Igreja e Clero Cristão – O Imperador Constantino isentou as igrejas do pagamento de impostos em 323 d.C. Ele isentou o clero do pagamento de impostos em 313 d.C., privilégio desfrutado pelos sacerdotes pagãos.

    Vitrais Coloridos – Foram primeiramente introduzidos por Gregório de Tours (538-593) e aperfeiçoados por Suger (1081-1151), abade de São Denis.

    Catedrais Góticas – século XII. Tais edifícios foram erigidos conforme a filosofia pagã de Platão.

    Campanário – Inspirado na antiga Babilônia e na arquitetura e filosofia egípcia, o campanário foi uma invenção Medieval popularizada e modernizada em 1666 pelo Sr. Christopher Wren em Londres.

    Púlpito – É utilizado na igreja cristã desde 250 d.C.. Vem do grego “ambo”, um púlpito usado tanto pelos gregos como pelos judeus para proferir monólogos.

    Banco de Igreja – Evoluiu entre os séculos XIII e XVIII na Inglaterra.

    O PASTOR

    O pastor é tão predominante nas mentes da maioria dos cristãos que, na realidade, ele é mais bem conhecido, mais louvado, mas mais confiado do que o próprio Jesus Cristo!

    Mas há aqui uma profunda ironia. Não há um só versículo em todo NT que apoie a existência do moderno pastor dos nossos dias! Ele simplesmente nunca existiu na igreja primitiva. (Note que eu utilizo o termo “pastor” ao longo deste capítulo para descrever o moderno ofício e papel que ele desempenha. Eu não me refiro ao indivíduo específico que exerce este papel. Aqueles que exercem o ofício de pastor são pessoas maravilhosas. Eles são honrados, decentes e muitas vezes cristãos dedicados que amam a Deus, zelosos em servir Seu povo. Mas é ao papel que eles estão cumprindo que a Bíblia e a história da igreja se opõem).

    “E ele deu alguns como Apóstolos, alguns como profetas, alguns como evangelistas e alguns como
    PASTORES e professores”. (Efésios 4:11) [ênfase minha].   Pode-se fazer as seguintes observações acerca deste texto. Este é o único versículo no NT onde a palavra “pastor” é usada. Um verso solitário é uma peça sumamente escassa de prova para dependurar toda a fé protestante!

    A palavra é usada no plural, ou seja, “pastores”. Isto é significativo. Sejam lá quais forem estes “pastores”, eles são plurais na igreja, não singulares. Assim, pois, não há qualquer suporte bíblico para a prática do Sola Pastora (pastor único).

    Um pastor do século I nada tem a ver com o sentido especializado e profissional que veio a ter na moderna cristandade. Assim, pois, Efésios 4:11 não se refere a um cargo pastoral, mas meramente a uma das muitas funções na igreja. Pastores são aqueles que naturalmente proveem nutrição e
    cuidado às ovelhas de Deus. Porém, é um profundo erro confundir pastores com um ofício ou título como comumente se concebe hoje.

    Até o século II a igreja não teve nenhuma liderança oficial. Tais lideranças nas igrejas do século I eram certamente raras. Eram grupos religiosos sem sacerdote, templo ou sacrifício. Os próprios cristãos conduziram a igreja sob o comando direto de Jesus Cristo.

    Entre o rebanho estavam os anciões (pastores ou inspetores). Todos esses homens estavam em pé de igualdade. Não havia uma hierarquia entre eles. Também estavam presentes obreiros extras que plantavam igrejas. Estes eram chamados de “enviados” ou Apóstolos. Mas eles não fixavam residência nas igrejas que cuidavam. Tampouco as controlavam. O vocabulário sobre liderança no NT não permite nenhuma estrutura piramidal.

    O ofício pastoral vem roubando seu direito de funcionar como membro do Corpo de Cristo! Esse ofício fecha sua boca e prende-o ao banco. Isso distorce a realidade do corpo, fazendo do pastor uma grande boca e de você uma orelhinha. Isso deixa você na condição de espectador mudo capaz apenas de fazer anotações do sermão e de passar a bandeja da oferta!

    Mas isso não é tudo. A moderna posição de pastor passa por cima do principal ensinamento da carta aos Hebreus — sobre a finalidade do sacerdócio. Torna ineficaz o ensinamento de I Coríntios 12-14, de que cada membro tem o direito e o privilégio de ministrar em uma reunião eclesiástica. Anulou a mensagem de I Pedro 2 de que cada irmão ou irmã é um sacerdote funcional.

    O moderno pastor prejudica não apenas o povo de Deus, ele prejudica a si mesmo. A posição de pastor de uma forma ou de outra atrofia os que assumem essa função. As freqüentes depressões, vazio, estresse, e o desequilíbrio emocional são terrivelmente constantes entre os pastores.

    Naturalmente, Jesus Cristo nunca desejou que alguma pessoa desempenhasse a variedade de
    coisas que se requer do pastor! Ele nunca desejou que alguém carregasse uma carga tão pesada.

    Bispo Único (predecessor do pastor moderno) – Inventado por Inácio da Antioquia por volta de 115 d.C.. O modelo do bispo único não prevaleceu na igreja até o século III.

    Liderança Hierárquica – Trazida à igreja por Constantino no século IV. Trata-se de um estilo de liderança herdado dos babilônicos, persas, gregos, e romanos.

    Clero e Leigo – A figura do “Leigo” surgiu pela primeira vez nos escritos de Clemente de Roma em 100 d.C. A figura do “Clero” surgiu pela primeira vez com Tertuliano (160-225). Pelo século III, os líderes cristãos foram universalmente chamados de “clero”.

    Moderna Ordenação – Evoluiu do século II ao século IV. Foi copiada do costume romano de ordenar funcionários públicos. A ideia do ministro ordenado como “homem de Deus” pode ser atribuída a Agostinho (293-373), Gregório de Nacianceno (329-389), e Crisóstomo (347-407).

    O Título de “Pastor” – Os padres católicos que viraram ministros protestantes não foram universalmente chamados de “Pastores” até o século XVIII pela influência dos Pietistas Luteranos.

    COSTUMES DOMINICAIS MATUTINOS

    Cristãos Vestindo Suas “Roupas Dominicais” para ir à Igreja – Começou pelo século XVIII com a Revolução Industrial tornando-se prática comum durante o século XIX. Esse costume teve suas raízes nos esforços da emergente classe media de imitar seus contemporâneos ricos aristocratas.

    As Vestes Clericais – Tal costume foi iniciado em 330 d.C. quando o clero cristão adotou o traje dos funcionários públicos romanos. No século XII, o clero começou cotidianamente a usar roupas que os distinguiam das pessoas comuns.

    A Roupa do Pastor Evangélico – Assim como a batina estudantil preta foi utilizada pelos ministros da Reforma, o terno formal preto tornou-se a veste típica do pastor moderno do século XX.

    O Colarinho (invertido) Clerical – Foi inventado pelo Reverendo Dr. Donald McLeod de Glasgow em 1865.

    MINISTÉRIO MUSICAL

    Coro – Foi provocado pelo desejo de Constantino de imitar a música profissional usada nos cerimoniais imperiais romanos. No século IV, os cristãos se inspiraram nos corais usados nos dramas e templos gregos.

    Coro Infantil – Iniciou no século IV, a ideia foi copiada dos coros de meninos usados pelos pagãos.

    Procissões e Rezas nos Funerais – Tais práticas se inspiraram no paganismo Greco-romano do século III.

    Grupo de Louvor – Foi iniciado em 1965 na Capela do Calvário, posteriormente padronizado pelo concerto de rock secular.

    DÍZIMO E SALÁRIO CLERICAL

    Há dízimo na Bíblia? Sim, o dízimo é bíblico. Mas não é cristão. O dízimo pertence à velha
    Israel. Foi essencialmente um imposto de renda. No primeiro século, no NT, não há registro de
    cristãos dizimando. Não se tornou uma prática cristã generalizada até o século VIII. O dízimo teve origem no imposto de 10% usado no Império Romano e posteriormente justificado pelo Velho Testamento.

    Se um crente deseja dizimar voluntariamente ou com base em uma convicção, não há problema.
    O dízimo chega a ser um problema quando é apresentado como um mandato de Deus, obrigatório
    para todo crente. O dízimo obrigatório representa opressão aos pobres. Não são poucos aqueles que são empurrados para uma pobreza mais profunda porque alguém lhes disse que se não dizimarem estarão roubando a Deus.

    Embora o dízimo seja bíblico, não é cristão. Jesus Cristo não o afirmou. Os cristãos do século I
    não o observaram. E por cerca de 300 anos o povo de Deus não o praticou. Dizimar não foi uma
    prática aceita em grande escala entre os cristãos até o século VIII!

    O ato da oferta no NT era segundo a capacidade de cada um. Os cristãos doavam para ajudar
    outros tanto como para apoiar obreiros apostólicos, permitindo-lhes viajar e fundar igrejas. Dessa forma, fluía entre o povo de Deus um grande prazer e alegria em contribuir, ofertar. E é sempre abençoador abençoarmos todos os que necessitam ao nosso redor. Ou sustentar novos projetos ou sustentar homens e mulheres que desejem dedicar TODA a vida e tempo em discipular, retirar outros dos vícios, ensinar a palavra, etc.

    Salários Clericais – Instituído por Constantino no século IV.

    O Prato de Coleta – O prato de esmolas surgiu no século XIV. A passagem do prato de coleta começou em 1662.

    O Porteiro – Começou com a Rainha Elizabeth I (1533-1603). O antecessor do porteiro é o zelador da igreja que remonta ao século III.

    BATISMO

    É típico na maioria das igrejas modernas somente aplicar o batismo depois de passado um grande período de tempo após a conversão. Muitos cristãos são salvos em determinado momento e batizados muito tempo depois. No século I esta prática era desconhecida. Na igreja primitiva, os convertidos eram batizados imediatamente após a conversão. Um pesquisador fala sobre batismo e conversão, “Ambos andavam juntos. Os que se arrependiam e acreditavam na Palavra eram batizados. Até onde sabemos, esse padrão era invariável”

    Isso começou no século II. Alguns cristãos influentes ensinavam que o batismo necessitava ser
    precedido por um período de instrução, oração e jejum. Esta tendência piorou no século III
    quando alguns dos novos convertidos tinham que esperar até três anos pelo batismo! Se você fosse um candidato ao batismo no século III, sua vida seria profundamente examinada. Você teria que se mostrar digno do batismo por sua conduta.

    Por nossa tradição anulamos a experiência neotestamentária do batismo. Querido cristão evite as tradições vãs dos homens e volte ao caminho antigo como certa vez alertou o profeta: “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para a vossa alma”.

    Caminhará você no caminho antigo? Ou você continuará descuidadamente seguindo tradições forçadas, fixado na rotina de nossos antepassados?

    Batismo Infantil – Tem raízes nas convicções supersticiosas que penetraram a cultura greco-romana, foi trazida à fé cristã no início do século II. No século V, foi substituído pelo batismo de adultos.

    Aspersão Substituindo Imersão – Começou no final da Idade Média nas igrejas Ocidentais.

    Batismo Separado da Conversão – Começou no início do século II como resultado da visão legalista de que o batismo era o único meio de perdoar pecados.

    A “Oração do Pecador” – Foi inventada por D.L. Moody (1837-1899) e tornou-se popular na década 1950-1960 com o tratado Peace With God de Billy Graham e posteriormente com As Quatro Leis Espirituais da Campus Crusade for Christ.

    Uso do Termo “Salvador Pessoal” – Foi disseminado por volta de 1805 por influência dos Revivalistas Fronteiriços e popularizado por Charles Fuller (1887-1968).

    SEMINÁRIO CRISTÃO

    A ideia de que um obreiro cristão necessita frequentar uma universidade cristã ou um seminário
    para ser um obreiro legítimo é um pensamento inculcado. Que horror! Tão inculcado que quando
    alguém sente um “chamado” de Deus para sua vida, ela ou ele está condicionado a buscar uma
    universidade bíblica ou um seminário para preparar-se.

    Tal pensamento não se ajusta bem com a ideia dos primeiros cristãos. Universidades bíblicas,
    seminários, ou professores de escola dominical não existiam durante o tempo da igreja primitiva.
    Tudo isso são invenções humanas surgidas muitas gerações depois que os apóstolos desapareceram.

    Como então foram treinados os obreiros cristãos durante o primeiro século se eles não assistiram nenhuma escola religiosa? Indiferente ao treinamento ministerial de hoje, o treinamento do século I foi o comando manual em vez do estudo acadêmico. Foi uma questão de aprendizagem prática em vez de uma educação intelectual. Foi dirigida principalmente ao espírito em vez de ser dirigida ao lóbulo frontal.

    Seminário Católico – O primeiro seminário teve início como resultado do Concílio de Trento (1545-1563). O currículo era baseado nos ensinos de Tomás de Aquino, uma mistura de filosofia aristotélica, filosofia neoplatonica e doutrina cristã.

    Seminário Protestante – Iniciou em Andover, Massachusetts em 1808. Também foi construído nos ensinos de Tomás de Aquino.

    Colégio Bíblico – Influenciado pelo revivalismo de D.L. Moody (1837-1899), os primeiros dois colégios bíblicos foram o Missionary Training Institute (Nyack College, New York) em 1882 e o Moody Bible Institute (Chicago) em 1886.

    A Escola Dominical – Foi inventada por Robert Raikes na Inglaterra em 1780. Raikes não fundou a Escola Dominical com o propósito de fornecer instrução religiosa. Ele a fundou para dar uma educação básica às crianças pobres.

    CONCLUSÃO

    E aí.. aos poucos.. e sistematicamente.. o fervor, a unção, liberdade, alegria no Senhor, poder.. foram substituídos por rituais, preceitos de homens, engessamento, programas engabinetados, frieza, liturgia…………. E a Igreja do Eterno aqui na terra tornou-se isso que aí está!

    Martinho Lutero, idealizador da “reforma protestante”, morreu ainda sendo padre católico. Ele apenas reformou algo já existente, mas não se desapegou de vários de seus velhos dogmas. Quando você reforma uma casa, você pode modificar algumas características dela, mas não muda suas estruturas. Pois foi isto que aconteceu na suposta “reforma protestante”.

    Como cristãos, somos ensinados por nossoslíderes a crer em certas ideias e nos comportar de determinada maneira. Temos a Bíblia, claro. Mas estamos condicionados a lê-la com as cômodas lentes da tradição cristã à qual pertencemos. Nos ensinaram a obedecer nossa denominação (ou movimento) e jamais desafiar tais ensinos.

    (Neste momento todos os corações rebeldes estão aplaudindo e tramando usar os parágrafos anteriores para criar estragos em suas igrejas. Se este é o seu caso, querido coração rebelde, quero acrescentar algo especialmente para você.  Longe de recomendar que faça isso, meu conselho é: Deixe sua igreja silenciosamente para não causar divisões ou viva em paz com ela. Há uma grande distancia entre adotar uma postura rebelde e ficar do lado da verdade).

    A verdade é que nós cristãos nunca colocamos em dúvida aquilo que fazemos. Pelo contrário, cumprimos alegremente nossas tradições religiosas, sem verificar de onde elas vieram. A maioria dos cristãos que afirma apoiar-se na Palavra de Deus nunca investiga se aquilo que faz a cada domingo tem base bíblica. Como sei isto? Porque se eles investigarem chegarão a conclusões bem incômodas.

    “Mas o Imperador está nu!” Disse um garotinho. “Falou a voz da inocência!” Exclamou o pai; e cochichou para outro o que a criança dissera. “Ele está nu!” Correu de boca em boca. “Ele está nu!” Bradou finalmente o povo. O Imperador ficou envergonhado porque sabia que estavam certos; mas refletiu: “O cortejo precisa prosseguir!” Aprumou ainda mais o corpo, e os camareiros, solenes, continuaram fingindo segurar o manto real que não existia.” (Hans Christian Anderson)

    A história mostra onde a consciência e a tradição se chocam, a maioria do povo de Deus vai atrás da tradição. Agora mesmo, a questão primordial é… Qual atitude você vai tomar?

    Quem tem ouvidos para ouvir, OUÇA!

    Se alguém tiver interesse no livro é só falar. Tenho o em PDF

    Gratidão!

    1. Ezequiel te agradeço de verdade por dedicar seu tempo e escrever todo este comentário aqui, me servirá de base para posteriores estudos. Eu sei que de fato há várias coisas para “se limpar” ainda nas igrejas evangélicas. Eu tenho estudado a Bíblia, pela misericórdia de Deus, tirando dos meus olhos as lentes da religiosidade, liturgias, tradições e denominacionalismo atual, e tenho descoberto que várias coisas que comumente aceitamos como a mais pura verdade são de fato deturpações doutrinárias e teológicas, dentre as quais tenho me destacado no assunto “dízimo“, e exposto a realidade desse falso ensino que impera nas igrejas evangélicas hoje, mas que é proveniente de uma corrupção teológica do século 6, e a grande maioria dos crentes está realmente engessado e cegos pelas interpretações subjetivas do texto bíblico, e do pacote doutrinário das igrejas que infelizmente os líderes carregam em sua bagagem, não cedendo à verdade. Mas creio eu que está se aproximando o tempo em que várias coisas ainda vão cair por terra no meio dos crentes, e os corruptos de entendimento, pregadores que cederam às meias verdades serão envergonhados/despertados. Em suma, muita coisa da sua exposição é real, você se esqueceu de algumas coisas bíblicas e isso deformou um pouco seus argumentos em pequenas partes, mas devemos examinar tudo e reter o que é bom. Eu não tenho interesse de adquirir o livro em PDF, mas antes gostaria de comprar uma versão oficial dele, diga-me o título por favor. Mais uma vez, obrigado.

    1. Oi Cristian, eu já escrevi um estudo com este tema, clique aqui para ler. Entretanto devo informar que este estudo passará por uma revisão assim que eu puder fazê-lo, pois de acordo com os estudos e pesquisas recentes que fiz “Jeová” ou “Jehovah” não seria exatamente a pronúncia do nome divino. Então vou mudar o que está escrito lá em breve.

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